
Blog criado para divulgar o Curso de Extensão "Os caminhos da Micro-História: obras selecionadas" do Memorial do Poder Judiciário- UFS, em Aracaju.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O crime do restaurante chinês (Boris Fausto) por Janaina C. Mello

sexta-feira, 23 de julho de 2010
Ficha de Inscrição
Nome: ___________________________________________________
Filiação e /ou Formação Acadêmica:_______________________________
Curso:____________________________________________________
Filiação Profissional:__________________________________________
Endereço:_________________________________________________
Tel:______________ Cel:______________ E-mail:_________________
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**O interessado deverá fazer um "copy e cole" com os dados da "ficha de inscrição" (modelo anexo) em um arquivo word ou no corpo de seu email e enviar para o email: microhistoria.memorial@gmail.com
Mini-biografia dos Debatedores
Janaina Cardoso de Mello é bacharel e licenciada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Especialista em História Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense (UFF); Mestre em Memória Social e Documento pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professora Adjunta I do Núcleo de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e Patrimônio Sergipano - GEMPS/CNPq; É pesquisadora FAPITEC-SE..
Antonio Lindvaldo Sousa possui licenciatura, bacharelado em História e especialização em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe. Mestrado em História pela UFMG e doutorado em História pela Unesp. É professor efetivo do Departamento de História da UFS, dede 1993. Tem experiência na área de História local (Sergipe), atuando principalmente nos seguintes temas: religiosidades, memórias, identidades, culturas e trajetórias de vidas. Opta em estudar personagens à margem da História ou aqueles que remetem entender aspectos da cultura do seu tempo (também não anônimos). Estuda especificamente o periodo colonail até as primeiras décadas do século XX. Lidera o grupo de pesquisa "Culturas, Identidades e Religiosidades"- GPCIR/CNPq..
Marcos Silva possui graduação em História Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mestrado e doutorado em História da Educação pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba). Atualmente é professor adjunto na Universidade Federal de Sergipe. Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Educação, Ensino de História e Criptojudaísmo. .
Rafael Santa Rosa Cerqueira é graduado em História pela Universidade Tiradentes (UNIT), professor da ORES/UVA, Coordenador de pesquisas e exposições no Memorial do Poder Judiciário de Sergipe, pesquisador sobre a presença cigana em Sergipe no século XIX.
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Hyppolyte Brice Sogbossi possui graduação em Língua e Literaturas Hispânicas - Universidad de La Habana, doutorado em Ciências Filológicas pela mesma universidade em Cuba. Mestrado em Antropologia Social - Fórum de Ciência e Cultura, Universidade Federal do R.J. Museu Nacional, PPGAS, doutorado em Antropologia Social - Fórum de Ciência e Cultura, MN/UFRJ/PPGAS. Atualmente é professor adjunto IV do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe. Membro do Conselho Deliberativo do neab/ufs - CECH, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros. É membro efetivo do Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, mestrado em Sociologia da UFS.Também é líder do Grupo de Pesquisa em Ciências da Religião e do Grupo de Pesquisa em Estudos Étnicos e Relações Interétnicas (GERTS), ambos da UFS. Vice-coordenador do Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Antropologia da Instituição.Tem experiência na área de Letras, com atuação em lingüística Hispânica, sóciolingüística, dialetologia. Na etnolingüística das populações afroamericanas, tem trabalhos publicados sobre a presença lingüístico-cultural daomeana no Brasil, Haiti e em Cuba .Tem experiência também na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia da religião, relações interétnicas, antropologia das populações afro-americanas (Cuba, Haiti e o Brasil) e africanas.
Samuel Barros de Medeiros Albuquerque é professor da Universidade Federal de Sergipe - UFS (Campus de Laranjeiras), vinculado ao Núcleo de Museologia. Graduado em História (UFS) e Mestre em Educação (UFS), está concluindo o curso de doutorado em História (UFBA), iniciado em 2008. Atualmente, preside o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Além de muitos estudos publicados em periódicos científicos, é autor da obra "Memórias de Dona Sinhá" (2005), onde analisa o texto de memórias de Aurélia Dias Rollemberg, sergipana que viveu entre 1863 e 1952. Tem experiência na área do ensino e da pesquisa em História e Museologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: história da educação, história das mulheres, história da educação feminina (preceptoria), privilegiando o espaço brasileiro e sergipano, entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX, sob a ótica da Nova História Cultural.
Bruno Gonçalves Alvaro é Professor Assistente de História Antiga e Medieval na Universidade Federal de Sergipe. Graduado em História, possui mestrado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente é doutorando no mesmo programa e instituição. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Medieval. Atua como pesquisador no Vivarium (Laboratório de Estudos da Antiguidade e do Medievo) da Universidade Federal do Mato Grosso e, ainda, como pesquisador colaborador no Programa de Estudos Medievais (Pem) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Preocupa-se em analisar no doutoramento a atuação guerreira dos bispos de Sigüenza, entre os séculos XII e princípios do XIII, comparando-a às normativas canônicas que proibiam aos clérigos a prática militar, o porte de armas e a participação em sentenças de sangue. Também tem interesse nos seguintes temas: História dos Concílios Medievais Ibéricos e Romanos - Relações entre Igreja e Cavalaria - Península Ibérica na Idade Média Central - Estudos de Teoria e Metodologia da História..
Antonio Filipe Pereira Caetano possui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia, atuando principalmente nos seguintes temas: história do brasil, história de alagoas, história local, movimentos sociais e história politica. Coordenou o Núcleo Estudos Argonautas (NEAR),foi editor da Revista Cabanos e atuou na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Atualmente é Professor Adjunto na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) onde coordena o GEAC (Grupo de Estudos Alagoas Colonial).Manuel Luiz Belarmino é graduado em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e atualmente exerce suas funções no Memorial do Poder Judiciário de Sergipe.
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Inscrições e Certificados
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Vagas: 50, sendo 10% destinadas aos funcionários do Tribunal de Justiça de Sergipe.
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Certificados: expedidos pela PROEX, impressos no Memorial do Poder Judiciário de Sergipe e entregues aos participantes com até 75% de presença no último dia do evento.
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Carga horária: 40horas.
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Procedimento: O interessado deverá fazer um "copy e cole" com os dados da "ficha de inscrição" (modelo anexo no outro post) em um arquivo word ou no corpo de seu email e enviar para o email: microhistoria.memorial@gmail.com
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**A alocação de vagas será realizada por ordem de envio de email. No dia 06 de agosto será liberada no blog a lista de inscritos, e email de confirmação para os mesmos.
Programação
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10 de agosto:
Obra: O crime do restaurante chinês - carnaval, futebol e justiça na São Paulo dos anos 30 (autor: Boris Fausto)
Debatedora: Profa. Dra. Janaina Cardoso de Mello (GEMPS/NMS-UFS)
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26 de agosto:
Obra: A herança imaterial - trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII (autor: Giovani Levi)
Debatedor: Prof. Dr. Antonio Lindivaldo Sousa (DHI-UFS)
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09 de setembro:
Obra: O queijo e os vermes (autor: Carlo Ginzburg)
Debatedor: Prof. Dr. Marcos Silva (DHI-UFS)
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23 de setembro:
Obra: Trabalho, Lar e Botequim (autor: Sidney Chalhoub)
Debatedor: Prof. Rafael Santa Rosa Cerqueira (MPJSE/ORES-UVA)
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07 de outubro:
Obra: A interpretação das culturas (autor: Clifford Geertz)
Debatedor: Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi (DCS-UFS)
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21 de outubro:
Obra: Memórias de Dona Sinhá (autor: Samuel Barros de Medeiros Albuquerque)
Debatedor: Samuel Barros de Medeiros Albuquerque (NMS-UFS/IHGSE)
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04 de novembro:
Obra: Montaillou - Cataros e Católicos em uma aldeia Occitana (autor: Emmanuel Le Roy Ladurie)
Debatedor: Prof. Msc. Bruno Gonçalves Álvaro (DHI-UFS)
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25 de novembro:
Obra: Traição - um jesuíta a serviço do Brasil holandês processado (autor: Ronaldo Vainfas)
Debatedor: Prof. Dr. Antonio Filipe Pereira Caetano (Departamento de História-UFAL)
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02 de dezembro:
Obra: O retorno de Martin Guerre (autora: Natalie Zemon Davis)
Debatedor: Prof. Manoel Luiz Belarmino (MPJSE)
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09 de dezembro:
Obra: Caetana diz não (autora: Sandra Lauderdale Graham)
Debatedora: Profa. Mestranda Mariana Emanuelle Barreto de Góis (UEFS)
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Horário: 14h às 18h
Local: Memorial do Tribunal de Justiça de Sergipe (Auditório)
Palácio Sílvio Romero, Praça Olímpio Campos, 417 - Centro. Aracaju / Sergipe
"Os caminhos da micro-história: obras selecionadas"

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Apresentação
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A micro-história pode ser entendida como uma prática metodológica que possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalíticas, em análises estruturais, quantitativas e seriais. Permite a complexificação do social em que, nas palavras de Jacques Revel: "o individual não é contraditório ao social por aquele possibilitar a apreensão de aspectos diferentes do último". Utilizar o nome como fio condutor, nesse sentido, é uma interessante estratégia narrativa por situar o sujeito e suas relações como protagonistas do processo histórico, sem perder de vista as outras escalas que se inter-relacionam e compõem uma complexa trama histórica, para além de uma simples história local ou estudo de caso.