sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Traição (Ronaldo Vainfas) por Antonio Filipe Caetano


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Nesta quinta-feira (25/11) o prof. Dr. Antonio Filipe Pereira Caetano (UFAL) apresentou a trajetória de Manoel de Moraes, filho mestiço de um bandeirante paulista com uma portuguesa da nobreza, que torna-se jesuíta e depois renega o catolicismo para se colocar ao lado dos holandeses na conquista de Pernambuco. Abandonando sua formação religiosa vai para Holanda, casa-se duas vezes, tem 3 filhos, é condenado pela Inquisição portuguesa e sua estátua queimada simbólicamente, depois em mais uma surpreendente reviravolta renega o calvinismo e tenta aproximar-se do catolicismo em seu retorno ao Brasil, onde se amanceba com a escrava Beatriz. Esse percurso de traições religiosas, amorosas e políticas é descrito no livro "Traição. Um Jesuíta a Serviço do Brasil Holandês Processado Pela Inquisição" de autoria de Ronaldo Vainfas (UFF).
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A leitura do livro integrou as atividades da I Jornada Científica do GEMPS/CNPq e do GEPHIM/CNPq: Instituições Museais e a Patrimonialização das fontes sergipanas, realizada de 24 a 27 de novembro no IHGSE, Memorial do Poder Judiciário do Estado de Sergipe, Museu do Homem Sergipano e auditório da ESMESE, com a participação de significativos pesquisadores e diretores de instituições de pesquisa sergipanas, além do prof. Dr. Antonio Filipe Caetano, especialista em História Colonial e professor de Paleografia na UFAL-Maceió.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

I Jornada de Pesquisa Científica do GEMPS/CNPq e GEPHIM/CNPq

I JORNADA DE PESQUISA CIENTÍFICA DO GEMPS/CNPQ E DO GEPHIM/CNPQ: INSTITUIÇÕES MUSEAIS E A PATRIMONIALIZAÇÃO DAS FONTES SERGIPANAS
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Coordenação: Professores Líderes do GEMPS e GEPHIM do Núcleo de Museologia (UFS - Campus Laranjeiras)
Instituição Promotora: Universidade Federal de Sergipe - UFS/ Campus LaranjeirasLocal de Realização: Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE); ESMESE; Memorial do Poder Judiciário e Museu do Homem Sergipano (MUHSE).
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Cronograma:
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* 24/11= 8h – 8:30h > Credenciamento dos inscritos
8:30h - 12h (IHGSE)> Mesa-Redonda: Educação Patrimonial - Os Museus como fontes de conhecimento.
Izaura Ramos (Palácio Olímpio Campos); Cristina A. C. V. Barroso (NMS-UFS/GEMPS e GEPHIM/CNPq); Renata Aragão (Memorial do Poder Judiciário)
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14-16h > Mini-cursos no Memorial do Poder Judiciário e MUHSE
1) Memorial do Poder Judiciário: "Patrimônio Digital: Museologia na Web" (Profa. Dra. Janaina C. Mello)
2) MUHSE: “O artista como expositor” (artista Antonio Cruz)
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* 25/11= 8:30h-12h (IHGSE)> Mesa-Redonda: A paleografia na leitura de fontes documentais
Antonio Filipe Pereira Caetano (UFAL); Antonio Lindvaldo Sousa (DHI-UFS); Verônica Maria Meneses Nunes (NMS-UFS/Museu do Homem Sergipano - MUHSE)
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14h-16h > Curso de Extensão “Os Caminhos da Micro-História” (Leitura da obra “Traição” de Ronaldo Vainfas pelo Prof. Dr. Antonio Filipe Pereira Caetano – UFAL) no auditório da ESMESE/Palácio da Justiça Tobias Barreto na Pça. Fausto Cardoso.
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* 26/11= 8:30h-12h (IHGSE)> Mesa Redonda: Instituições de Pesquisa em Sergipe: acervos e temas
Samuel de Medeiros Barros Albuquerque (NMS-UFS/GEPHIM/IHGSE); Gilson Sérgio Matos Reis (Arquivo Público Estadual de Sergipe); Eugênia Andrade Vieira da Silva (Arquivo do Poder Judiciário de Sergipe)
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14h-16h > Mini-cursos no Memorial do Poder Judiciário e MUSHE
3) Memorial do Poder Judiciário: Mini-curso "A expografia do Memorial do Poder Judiciário: teoria e prática" (Prof. Rafael Santa Rosa)
4) MUSHE: Mini-curso "Educação ambiental e patrimonial na Museologia" (Profa. Ms. Fernanda Cordeiro)
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*27/11: 8h-12h (MUHSE)> Workshop GEMPS/CNPq e GEPHIM/CNPq no MUSHE [Aberto à apresentação de trabalhos de alunos dos cursos da UFS e demais instituições de ensino superior]
Workshop > Regras para submissão de trabalhos para apresentação em sessão de comunicação oral.
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Os trabalhos deverão ser enviados no formado Microsoft Word 97-2003, com título centralizado, em caixa alta, autor, email, instituição/curso, indicar se é bolsista ou monitor e agência financiadora, resumo de 10 linhas, espaço simples entrelinhas, Times New Roman 11, 4 palavras-chaves, seguido de texto completo da apresentação em Times New Roman 12, espaço 1,5 entrelinhas, citação com nota americana (RAMOS, 2009:45), mínimo e 5 laudas e máximo de 12 laudas com referências bibliográficas completas (Normas da ABNT), margens: esquerda 3,0; direita, superior e inferior 2,0 cm. Citações com mais de três linhas devem vir em tamanho 11, espaço simples, recuadas à esquerda 4cm. Citações no corpo do texto devem vir entre aspas e itálico. Cada trabalho terá entre 15 e 20 minutos para apresentação com ou sem uso de data-show. Os arquivos devem ser enviados até 20 de novembro de 2010 para o e-mail: jornada.gempsufs@gmail.com
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* Os trabalhos serão publicados em Anais do Evento com ISSN.
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** Inscrições Gratuitas para apresentação de trabalho ou para ouvintes realizadas pelo email: jornada.gempsufs@gmail.com [inserir no “assunto do email”: “ouvinte” ou “apresentação de trabalho”]. Para ouvintes inscrições realizadas até: 20/11/2010. Não serão realizadas inscrições no dia do evento.
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*** Mini-Cursos (40 vagas em cada/ Os inscritos deverão escolher 2 mini-cursos em dias diferentes 24 e 26/11 e indicar no email, será obedecida a ordem de envio de emails).
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****As inscrições dos ouvintes serão confirmadas no dia 21/11 via resposta dos emails.
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****Certificados para os inscritos que obtiverem 75% de presença. Entrega no último dia do evento nos mini-cursos.

Montaillou (Emmanuel Le Roy Ladurie) por Bruno Álvaro



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Na quinta-feira, dia 04/11, o Prof. Ms. Bruno Álvaro analisou a obra "MONTAILLOU, Cátaros e Católicos numa Aldeia Occitana 1294-1324" do historiador francês Emmanuel Le Roy Ladurie. Bruno, que atualmente é dourando pela UFRJ onde dá prosseguimento aos seus estudos sobre a Idade Média, apresenta o cotidiano de Montaillou, uma pequena aldeia de montanheses e pastores, na cordilheira dos Pirinéus, a 1300 metros de altitude. Em 1320,Jacques Fournier, bispo de Pamiers e mais tarde Papa em Avinhão, aplicou aí os seus talentos de inquisidor. Investigador obstinado, acaba por registar todos os segredos da vida da aldeia, não escapando sequer a vida íntima nem os dramas do quotidiano dos habitantes, acusados de heresia. A obra é uma antecessora do grande boom da micro-história italiana, mas já traz em seu bojo os elementos inspiradores dessa forma de narrativa e metodologia de pesquisa.

Memórias de Dona Sinhá por Samuel Albuquerque (21/10)

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Nessa tarde de quinta-feira (21/10), o Prof. Ms. Samuel Barros de Medeiros Albuquerque apresentou suas pesquisas para a elaboração de sua monografia de graduação em história pela UFS, orientada pela Profa. Teresinha Oliva, que obteve indicação para publicação da obra "Memórias de Dona Sinhá", um precioso, raro e conciso testemunho escrito na juventude da esposa do Senador Rollemberg e durante os primeiros anos de casamento. Na obra, Dona Sinhá fala primeiro de seu pai, Antonio Dias Coelho e Mello (Barão da Estância e proprietário do Engenho Escurial em São Cristóvão). Mas logo, torna-se intimista e a protagonista narra suas recordações em primeira pessoa. É a menina Aurélia que conta suas vivências do tempo de criança. O leitor apreende então a educação refinada, as aulas particulares de francês e piano que ela tinha com uma professora alemã a quem chamava, carinhosamente, de vovó. Também fica sabendo do entusiasmo de Aurélia durante os festejos juninos e natalinos.

Trabalho, Lar & Botequim (Sidney Chalhoub) por Rafael Santa Rosa


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O Prof. Rafael Santa Rosa abordou nessa quinta-feira (23/09) o livro "Trabalho, Lar & Botequim" do historiador Sidney Shalhoub, inserindo os presentes no Brasil do final do século XIX, momento em que a belle époque caracterizou-se pelo fortalecimento político da República, o crescimento econômico e a expansão dos centros urbanos, em especial, o Rio de Janeiro. Para nos introduzir nesse cenário o autor do livro, historiador carioca, professor da Unicamp, revela aos bastidores de uma briga de bar entre trabalhadores do porto, que acaba no assassinato de um deles por causa de uma disputa amorosa."Trabalho, Lar e Botequim", mostra-se então um importante estudo sobre a belle époque feito por meio da análise de processos criminais.